Com três comprimidinhos desses
e uma tacinha desse vinho, eu, talvez, vá:
comer o rabo delicioso da Marylin Monroe no céu
ou
ser enrabado pelo demo no inferno
E, ainda:
matar uns tantos imbecis de culpa
ou
uns bons e amados amigos de saudade
E, muito provavelmente:
Dar cabo de uma existência bem mais vazia e alcolátra que poética.
ou:
Acordar no HC, com uma sonda mais grossa que minha pica na garganta.
Malditos 50% da vida.
Ai, se o rabo da Monroe fosse certeza...
Mas eu tenho que trabalhar
prazos pra cumprir
bucetas pra chupar
e umas putarias pra escrever
Viva as possibilidades e as declinações verbais!
sábado, 1 de novembro de 2008
Solidão para a Ira:
-De mim você não escapa.
============
Eu nunca ameaçaria, eu sou um lord.
Quando eu me levantar pra sair, amor.
Não vou avisar, nem fazer alarde.
Olhando pra minha mão nessa sala,
eu procuro duas ou três miudezas
três ou quatro razões
e qualquer, alguma certeza
pra não te virar a mão
nem dizer meia indelicadeza.
Quão besta, você pensa que eu sou
Quão boa, você acha que é
E se eu não saio agora dessa merda de sala
É porque você vai se achar o sol que me cega
Enquanto você se desculpa e nega
Eu penso que você é só a gota
que transbordou esse balde
com silêncio e sem alarde
não hoje
mas eu vou
-De mim você não escapa.
============
Eu nunca ameaçaria, eu sou um lord.
Quando eu me levantar pra sair, amor.
Não vou avisar, nem fazer alarde.
Olhando pra minha mão nessa sala,
eu procuro duas ou três miudezas
três ou quatro razões
e qualquer, alguma certeza
pra não te virar a mão
nem dizer meia indelicadeza.
Quão besta, você pensa que eu sou
Quão boa, você acha que é
E se eu não saio agora dessa merda de sala
É porque você vai se achar o sol que me cega
Enquanto você se desculpa e nega
Eu penso que você é só a gota
que transbordou esse balde
com silêncio e sem alarde
não hoje
mas eu vou
Nunca mais quero te ver
descabelada e desesperada
me pedindo qualquer coisa
Quando eu te vi pela primeira vez
você era pose, força e arrongância
Altivez
Se eu te fiz me olhar e falar comigo
E te abri as pernas, o coração
e a guarda
E te pus no chão e te fiz chorar
Altivez
Eu sempre soube
Eu nunca te fui digno
Eu sou prevísivel, sou padrão
E nunca te fui digno
E sempre soube
É sua vez.
descabelada e desesperada
me pedindo qualquer coisa
Quando eu te vi pela primeira vez
você era pose, força e arrongância
Altivez
Se eu te fiz me olhar e falar comigo
E te abri as pernas, o coração
e a guarda
E te pus no chão e te fiz chorar
Altivez
Eu sempre soube
Eu nunca te fui digno
Eu sou prevísivel, sou padrão
E nunca te fui digno
E sempre soube
É sua vez.
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